Alvares Romi

11/09/1890 - 03/05/1950

• Em abril de 1944, passou a membro do conselho fiscal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, a partir do ano seguinte, quando se processava a redemocratização do país, passou a ocupar o cargo de vice-presidente da FIESP e membro da comissão do imposto sindical dessa entidade.
• Em 1946, foi um dos idealizadores e fundadores, ao lado de Roberto Simonsen, então presidente da FIESP, do SESI.
• Acionista da Companhia Nacional de Gás Esso, subsidiária da Standard Oil, grande empresa norte-americana de petróleo.
• Nomeado pelo presidente Eurico Dutra, ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, em 1946. Sua gestão caracterizou-se pela tentativa de manutenção de um equilíbrio entre empregados e empregadores, motivo pelo qual ficou conhecido como o “ministro da paz social”.

Ramo de atuação: Industrial e Comércio de vidros, louças, porcelanas e metais.

Fez o curso primário em Belo Horizonte, ingressando mais tarde no Ginásio Mineiro, também na cidade.

Em 1903, em virtude da morte de seu pai, viu-se obrigado a abandonar os estudos, passando a dedicar-se ao comércio.

Em 1906, deixou a cidade de Belo Horizonte, dirigindo-se para Santos (SP), onde passou a trabalhar na Companhia Docas de Santos, permanecendo nessa empresa durante sete anos.

Em 1913, estabeleceu com seu irmão, a empresa Nadir Figueiredo e Cia, em São Paulo e, dedicando-se à indústria e ao comércio de vidros, louças, porcelanas e metais, tornou-se um dos mais prósperos grupos empresariais do país nesses ramos.

Fundador da Liga de Comércio e da Indústria de Louças e Ferragens do Estado de São Paulo; foi também, neste estado presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Louças, Ferragens e Tintas e do Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos.